Coisas que eu sei.
Este Blog foi criado para que aqui eu possa dividir com os outros um pouco de minhas pesquisas e experiências. Amo ler e escrever, e acho muito interessante trocar idéias com o próximo, mesmo quando este próximo nós não conhecemos e estão muitas vezes milhas de distância de nós. Sintam-se em casa.
segunda-feira, 10 de junho de 2013
Sabedoria x conhecimento.
A sabedoria e o conhecimento são coisas totalmente distintas, mas que geralmente são confundidas pelas pessoas.
Há quem pense que basta ter o conhecimento, saber muitas coisas, que isso será tudo em sua vida. Que desta forma ela será um ser humano completo, evoluído e superior aos outros.
Precisamos esclarecer algumas coisas.
Primeiramente, sabedoria e conhecimento são coisas bem diferentes. A pessoa culta pode não ser sábia, assim como a pessoa sábia não necessariamente precisa ser culta.
Explicando melhor, podemos dizer que conhecimento é o conteúdo. Você pode saber muitas coisas, estar inteirado das notícias, ter uma, duas ou três formações superiores, mestrados, doutorados e até pós-doutorados. Você pode dominar diversos assuntos, ter muita experiência em determinada área ou mesmo na vida, ter uma bagagem de conhecimento exemplar, mas tudo isso será apenas conteúdo, matéria-prima.
Sabedoria não é o que você sabe, mas o que você faz com aquilo que você sabe. Eis a grande diferença! Ainda que você tenha todo o conhecimento exemplificado acima, você pode não ser sábio. Gosto do exemplo da faca: ela não é nem boa nem má, depende de quem a usa. Ela pode ser boa se usada para ajudar na preparação de um alimento, mas pode ser má se usada para ferir alguém. Igualmente o conhecimento, seja pouco ou muito, você pode usá-lo para o bem ou para o mal. Sábio é aquele que orienta corretamente, isto é, para o bem, seu conhecimento. Quem assim não o faz, não é sábio.
Quer um exemplo? Lembra daquela pessoa que você conheceu ou conhece que mora num sítio, afastado de tudo, que muitas vezes nem terminou seu ensino fundamental, tem pouco “conhecimento bruto”, mas que possui uma sabedoria de vida admirável, sabe dar ótimos conselhos e nos parece como que um mestre da vida? Esta é uma pessoa sábia. Possui pouco conhecimento técnico/escolar, mas como disse, não importa o quanto a pessoa sabe, mas sim o que ela faz com aquilo que sabe. Ainda que seja pouco seu conhecimento técnico, se o emprega, o orienta de uma forma positiva, ela será sábia. Ao contrário daquele sujeito que possui três doutorados mas que como ser humano todos o classificam como um sujeito mesquinho e ordinário. É porque ele mal orienta a extensa bagagem que possui.
Devemos ter então por primeiro sempre a preocupação de sermos sábios. Uma vez no caminho da sabedoria, aí sim é legítimo e bom aumentarmos nosso conhecimento técnico/científico. O que não podemos é ignorar o caminho da sabedoria, pois se assim o fizermos, não adiantará de nada todo o conteúdo que absorvermos em nossas vidas, toda experiência, ainda que sejamos a pessoa no mundo com maior conhecimento, um especialista que está com seu nome marcado na história da humanidade. Mas de nada, de nada terá validade tal conhecimento. E pelo contrário, não sendo sábios e acabando por fazer o mal com o conhecimento que possuímos, podemos acabar nos tornando diante da vida um dos mais derrotados seres humanos.
domingo, 9 de junho de 2013
domingo, 2 de junho de 2013
Novo Conceito de Família e a Aplicação da Lei nº 11.340/06
Postado em 20. fev, 2008 por João Rodholfo em Direito de Família
RESUMO: Este artigo tem como objetivo demonstrar que as relações familiares mudaram bastante ao longo dos anos, gerando situações que necessitaram e necessitam de proteção especial da legislação para vencer e evitar o surgimento de novas demandas judiciais muitas vezes desnecessárias. Neste contexto, este estudo teve como objetivo principal analisar e verificar as leis, em especial a Maria da Penha (11.340/06), para assim aumentar a proteção aos novos arranjos familiares possibilitando sua plena participação na sociedade. Através da revisão bibliográfica do tema e da pesquisa de documentos, legislações e estudos jurídicos da área os resultados levam entender que a sociedade é mutável e cabe ao direito acompanhar essas mudanças. Demonstrando-se assim, que apesar do expresso reconhecimento constitucional e agora infraconstitucional do novo conceito de família, ainda é necessário a elaboração de regras precisas no que concerne ao casamento homossexual, sucessão por homossexuais e por irmãos afetivos, regras previdenciárias dentre outras
.PALAVRAS-CHAVES: Direito de Família. Família Moderna. Novo Conceito de Família. Família Plural. Família Homoafetiva.
1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Conceituar família é uma tarefa árdua e complexa; já que este instituto tem importância e significado social diferentes para vários povos, sendo cabível destacar ainda que os parâmetros sociais sofrem alterações conforme o momento histórico vivenciado; e baseando-se neste constante movimento ao qual a vida é submetida é que estudiosos devem analisar situações e circunstâncias de ordem variada, refletindo e revendo pontos antes não adotados, procurando soluções concretas para os problemas enfrentados pela sociedade do novo milênio.
Na seara jurídica, um dos ramos que sofreram maiores modificações foi o Direito de Família que passou por reformas no tocante a reconhecimento de filhos, nas modalidades de união, no pátrio poder, nas formas de dissolução do casamento, além é claro de sofrer a mais importante de todas elas: a aplicação dos laços afetivos e suas repercussões nas relações jurídicas. Lugar antes ocupado com destaque pela Teoria Econômica onde a condição financeira era muitas vezes mais importante do que o afeto existente entre os membros da família.
Logicamente, com o passar dos séculos, os rígidos conceitos trazidos do modelo familiar greco-romano e do catolicismo medieval deixaram de ser absolutos e deram lugar a entendimentos sociais mais liberais baseados nos ideais da Revolução Francesa, Industrial e Sexual dos anos 60. Confirmando esse raciocínio Fiúza (2002, p. 796) explica que com o tempo, porém, o patriarcalismo ocidental vê suas estruturas se balançarem, principalmente após as revoluções modernas e a vitória do livre pensar nos paises democráticos.
Embora, em alguns pontos, a sociedade continue com a mentalidade machista, o fato é que a mulher passou a exercer um papel cada vez mais ativo dentro do lar familiar; o sustento passou a ser um dever de ambos e os papeis de ativo e passivo se revezam. Isto é, ora manda o homem ora manda a mulher.
No Brasil, muito já se avançou desde adoção do Estado laico. A Constituição Federal de 1988 trouxe grandes inovações ao ordenamento jurídico nacional, passando a considerar a união estável como unidade familiar entre homem e mulher ou entre qualquer um dos pais e seus descendentes. Com isso, fora dado o ponta pé inicial para a implantação do novo conceito de Família, ou seja, o casamento deixou de ser sua única fonte, dividindo esse status com outros institutos. Logo, essa seara tornou-se fértil para as discussões doutrinárias e legislativas que deram origem a várias legislações especializadas em proteger a família originada em qualquer um dos novos arranjos.
Assim é evidente que foi essa demanda social, encabeçada em parte por homossexuais e mulheres vítimas de violência de vários tipos que fizeram a Ciência do Direito por meio da Lei 11.340/06 (Lei Maria da Penha) regular situações importantes para a sociedade brasileira, tal como o reconhecimento da União entre pessoas do mesmo sexo expressa no artigo 5º do novo dispositivo legal.
O problema é que em face da novidade da legislação, não se pode afirmar ao certo se o dispositivo recém inaugurado será suficiente para regular, reconhecer e fornecer efetiva proteção a mais essas novas entidades familiares.
.PALAVRAS-CHAVES: Direito de Família. Família Moderna. Novo Conceito de Família. Família Plural. Família Homoafetiva.
1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Conceituar família é uma tarefa árdua e complexa; já que este instituto tem importância e significado social diferentes para vários povos, sendo cabível destacar ainda que os parâmetros sociais sofrem alterações conforme o momento histórico vivenciado; e baseando-se neste constante movimento ao qual a vida é submetida é que estudiosos devem analisar situações e circunstâncias de ordem variada, refletindo e revendo pontos antes não adotados, procurando soluções concretas para os problemas enfrentados pela sociedade do novo milênio.
Na seara jurídica, um dos ramos que sofreram maiores modificações foi o Direito de Família que passou por reformas no tocante a reconhecimento de filhos, nas modalidades de união, no pátrio poder, nas formas de dissolução do casamento, além é claro de sofrer a mais importante de todas elas: a aplicação dos laços afetivos e suas repercussões nas relações jurídicas. Lugar antes ocupado com destaque pela Teoria Econômica onde a condição financeira era muitas vezes mais importante do que o afeto existente entre os membros da família.
Logicamente, com o passar dos séculos, os rígidos conceitos trazidos do modelo familiar greco-romano e do catolicismo medieval deixaram de ser absolutos e deram lugar a entendimentos sociais mais liberais baseados nos ideais da Revolução Francesa, Industrial e Sexual dos anos 60. Confirmando esse raciocínio Fiúza (2002, p. 796) explica que com o tempo, porém, o patriarcalismo ocidental vê suas estruturas se balançarem, principalmente após as revoluções modernas e a vitória do livre pensar nos paises democráticos.
Embora, em alguns pontos, a sociedade continue com a mentalidade machista, o fato é que a mulher passou a exercer um papel cada vez mais ativo dentro do lar familiar; o sustento passou a ser um dever de ambos e os papeis de ativo e passivo se revezam. Isto é, ora manda o homem ora manda a mulher.
No Brasil, muito já se avançou desde adoção do Estado laico. A Constituição Federal de 1988 trouxe grandes inovações ao ordenamento jurídico nacional, passando a considerar a união estável como unidade familiar entre homem e mulher ou entre qualquer um dos pais e seus descendentes. Com isso, fora dado o ponta pé inicial para a implantação do novo conceito de Família, ou seja, o casamento deixou de ser sua única fonte, dividindo esse status com outros institutos. Logo, essa seara tornou-se fértil para as discussões doutrinárias e legislativas que deram origem a várias legislações especializadas em proteger a família originada em qualquer um dos novos arranjos.
Assim é evidente que foi essa demanda social, encabeçada em parte por homossexuais e mulheres vítimas de violência de vários tipos que fizeram a Ciência do Direito por meio da Lei 11.340/06 (Lei Maria da Penha) regular situações importantes para a sociedade brasileira, tal como o reconhecimento da União entre pessoas do mesmo sexo expressa no artigo 5º do novo dispositivo legal.
O problema é que em face da novidade da legislação, não se pode afirmar ao certo se o dispositivo recém inaugurado será suficiente para regular, reconhecer e fornecer efetiva proteção a mais essas novas entidades familiares.
Por onde andei?
Talvez a letra dessa música, justifique um pouco a minha ausência do Blog.
Por onde andei.
Artista: Nando Reis.
Desculpe,
Estou um pouco atrasado
Mas espero que ainda dê tempo
De dizer que andei
Errado e eu entendo
As suas queixas tão justificáveis
E a falta que eu fiz nessa semana
Coisas que pareceriam óbvias
Até pra uma criança
Por onde andei
Enquanto você me procurava?
Será que eu sei
Que você é mesmo
Tudo aquilo que me faltava?
Amor eu sinto a sua falta
E a falta, é a morte da esperança
Como um dia que roubaram o seu carro
Deixou uma lembrança
Que a vida é mesmo
Coisa muito frágil
Uma bobagem
Uma irrelevância
Diante da eternidade
Do amor de quem se ama
Por onde andei
Enquanto você me procurava?
E o que eu te dei?
Foi muito pouco ou quase nada
E o que eu deixei?
Algumas roupas penduradas
Será que eu sei
Que você é mesmo
Tudo aquilo que me falta?
Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah!
Uh! Uh! Uh!
Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah!
Uh! Uh! Uh!
Amor eu sinto a sua falta
E a falta, é a morte da esperança
Como um dia que roubaram o seu carro
Deixou uma lembrança
Que a vida é mesmo
Coisa muito frágil
Uma bobagem
Uma irrelevância
Diante da eternidade
Do amor de quem se ama
Por onde andei
Enquanto você me procurava?
E o que eu te dei?
Foi muito pouco ou quase nada
E o que eu deixei?
Algumas roupas penduradas
Será que eu sei
Que você é mesmo
Tudo aquilo que me falta?
Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah!
Uh! Uh! Uh!
Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah!
Uh! Uh! Uh!
Por onde andei
Enquanto você me procurava?
E o que eu te dei?
Foi muito pouco ou quase nada
E o que eu deixei?
Algumas roupas penduradas
Será que eu sei
Que você é mesmo
Tudo aquilo que me faltava?
Sede de conhecimento.
O que nos diferencia de outros seres vivos do nosso planeta é a nossa capacidade de pensar e interpretar as informações que chegam até nós. Apesar disso, vivemos um problema crônico no Brasil que é a baixa qualidade do ensino público, o que contribui para que grande parte da população não tenha desenvolvido a capacidade de interpretar plenamente a maior parte das informações disponíveis. Criou-se até o termo “analfabeto funcional” para aquelas pessoas que não tem ou não desenvolveram essa capacidade. Segundo dados do Instituto Paulo Montenegro, no Brasil o analfabetismo funcional atinge cerca de 75% da população, ou seja, somente 25% da população é alfabetizada plenamente.
O analfabeto funcional pode saber ler e escrever, mas não faz grande esforço para transformar as informações em conhecimento. Muitos simplesmente acham mais confortável utilizar apenas aquilo que já sabem. Repetindo à exaustão frases como:
- Eu já sei como isso funciona! Eu sei do que estou falando! Eu aprendi assim, e não vou mudar!
Dizer “eu já sei”, pode ser uma das frases mais perigosas de sua vida! Dizer que já sabe é fechar os olhos para todas as mudanças que ocorrem no mundo hoje e para as novas informações que chegam todos os dias. É nosso dever estar atualizado para enfrentar essas mudanças. Não estou dizendo que isso é fácil ou simples, mas definitivamente precisa ser feito. O maior risco, porém, é que você passe apenas a acumular informação na mesma velocidade em que ela chega até você. Já dizia um sábio que “saber e não fazer é como não saber”. Acabou a era de trabalhar com os braços, o seu valor será percebido através do conhecimento e dos resultados que você trará ao mundo.
Um analfabeto funcional pode estar sentado ao seu lado no trabalho ou em sua casa e até mesmo pode ser “aquela pessoa” que você encontra todos os dias no espelho. Você pode se tornar um analfabeto funcional se parar de usar sua mente para questionar os paradigmas atuais e achar que sabe todas as respostas. Portanto continue aprendendo sempre. O Estadista e Físico Norte Americano Benjamin Franklin disse: “Se você acha que a instrução é cara, experimente a ignorância”. Portanto invista seu tempo em aprendizado constante, desgrude a cara da televisão, participe de cursos, leia livros, atualize-se, tenha sede de conhecimento e nunca se sentirá no deserto árido da falta de oportunidades para conquistar um futuro melhor.
30 de março de 2007 por Fernando Oliveira
sábado, 30 de julho de 2011
quarta-feira, 27 de julho de 2011
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